FRASES QUE MARCAM

“Assim como as paixões, violentas ou não, jamais devem ser expressas de forma a produzir asco, a música ainda que nas situações mais terríveis, nunca deve ofender o ouvido, mas agradar; continuar a ser música enfim” (Wolfgang Amadeus Mozart).

segunda-feira, 18 de abril de 2016

A ORAÇÃO QUE DEUS ACEITA

O que desvia os ouvidos de ouvir a lei, até a sua oração será abominável" 
(Provérbios 28:9).
“O sacrifício dos ímpios é abominável ao SENHOR, mas a oração dos retos é o seu contentamento” (Provérbios 15.8)


INTRODUÇÃO

Deus quer que seus filhos orem. A Bíblia nos ensina a orar sem cessar e a ser perseverantes na oração (1 Tessalonicenses 5:17; Romanos 12:12).
Jesus disse que os homens devem"orar sempre e nunca esmorecer" (Lucas 18:1), e como seu discípulos devemos obedecer.
Contudo, a oração de alguém pode ser abominável aos olhos do Senhor e isso acontece quando a pessoa "desvia os ouvidos de ouvir a lei".

Como uma pessoa pode desviar seus ouvidos de ouvir a lei?

Por escolher ser ignorante. Pedro falou sobre alguns escarnecedores que deliberadamente esqueceram dos fatos da palavra de Deus (2 Pedro 3:5). Algumas pessoas preferem as trevas do que a luz. O pior tipo de ignorância é a ignorância voluntária!

Pela negligência. Alguns desviam os ouvidos de ouvir a lei por negligência. São descuidados e não atenciosos no estudo das Escrituras. Eles deixam de cumprir alguns deveres por causa da negligência. Por que Deus ouviria a oração de alguém que negligencia a palavra dele?

Por desobediência proposital. Quando Jeová apelou aos israelitas para que andassem pelas veredas antigas, a resposta deles foi: "Não andaremos" (Jeremias 6:16).
Eles foram avisados sobre sua rejeição intencional da palavra de Deus: "Ouve tu, ó terra! Eis que eu trarei mal sobre este povo, o próprio fruto dos seus pensamentos; porque não estão atentos às minhas palavras e rejeitam a minha lei" (Jeremias 6:19).

Desviar seus ouvidos de ouvir a lei implica em:

1.     DESVIO DOS OUVIDOS DE DEUS À NOSSA ORAÇÃO

Quando um homem desvia seus olhos de ouvir a lei de Deus, Deus desvia seus ouvidos de ouvir a oração do homem! Deus se recusa ouvir aquele que se recusa ouvir a Deus! Uma oração poderia ser perfeita e muito eloquência, mas ainda ser ofensiva a Deus. "Deus olha mais para a conduta da vida do que para a linguagem da oração. Ele não aceita reverência no templo quando vê maldade na praça" (W. F. Adeney).
Nada impede mais a oração do que o pecado. Quando o pecado está à porta, a passagem é interditada. Assim disse o salmista: "Se eu no coração contemplara a vaidade, o Senhor não me teria ouvido" (Salmo 66:18).
Você não pode agarrar o pecado com uma mão e buscar a ajuda divina com a outra. Oração implica submissão. Rejeição à lei de Deus é insubmissão.  

2.     LOUVOR ABOMINÁVEL

Isaías falou ao povo de sua época, um povo totalmente doente, que Deus foi ofendido pelo louvor deles. Deus olhou para a sua decadência espiritual e disse: "Não continueis a trazer ofertas vãs; o incenso é para mim abominação, e também as Festas da Lua Nova, os sábados, e a convocação das congregações; não posso suportar iniquidade associada ao ajuntamento solene. As vossas Festas da Lua Nova e as vossas solenidades, a minha alma as aborrece; já me são pesadas; estou cansado de as sofrer. Pelo que, quando estendeis as mãos, escondo de vós os olhos; sim, quando multiplicais as vossas orações, não as ouço, porque as vossas mãos estão cheias de sangue" (Isaías 1:13-15).
Quando o rei Saul desobedeceu a Deus, o profeta Samuel lhe disse: "Tem, porventura, o Senhor tanto prazer em holocaustos e sacrifícios quanto em que se obedeça à sua palavra? Eis que o obedecer é melhor do que o sacrificar, e o atender, melhor do que a gordura de carneiros" (1 Samuel 15:22). A obediência dá credibilidade ao nosso louvor.

CONCLUSÃO

A oração é o canal de comunicação entre Deus e os seus filhos, "e retrata muito mais do que a posição de um mendigo à porta de um homem rico". Oramos, não para informar a Deus sobre nossas necessidades, pois ele já as conhece todas, ele sabe até o que vamos falar (Salmo 139.2); oramos para conhecer mais de Deus, para cultivarmos intimidade com o nosso Pai, assim como conversamos intimamente com o nosso melhor amigo.
Muitos tem entendido oração erradamente, pois, temos visto pessoas, que quando oram, reivindicam, exigem que Deus realize os seus desejos e até ousam discordar de Deus, dizendo que não aceitam o que lhes está acontecendo; ouvimos constantemente: Eu não aceito a derrota! Eu sou filho do rei, não mereço isso! Eu determino, eu decreto. Segundo McAlister poucas coisas podem minar na essência o Cristianismo mais do que práticas e conceitos deturpados sobre a oração”.
Oramos reconhecendo nossa limitação e nossa total dependência de Deus. Foster (1983, p. 47,48) ensina que: A oração verdadeira cria e transforma a vida [...] na oração sincera começamos a pensar os pensamentos de Deus à sua maneira, desejamos as coisas que Ele deseja, amamos as coisas que ele ama. Progressivamente, aprendemos a ver as coisas na perspectiva divina.
O propósito da oração e do chamado de Deus não é fazer de você o número um aos olhos do mundo, mas fazer de Deus o número um em sua vida. [...] Ninguém consegue simplesmente reconhecer o chamado sem se aproximar de Deus em oração (Zacharias, 2009, p. 70).
  
Oração é o espírito falando a verdade para A Verdade.

(Philip James Balley, poeta inglês do século 19)


Umbelina Rodrigues de Sousa
- uma serva em construção -

2 comentários: