“O orgulho se preocupa com quem
está certo.
A humildade se preocupa com o
que está certo”
(Ezra Taft Benson)
A palavra orgulho
tanto pode ser vista sob o ponto de vista negativo quanto sob o positivo. No
sentido positivo orgulho se constitui como sendo um sentimento de satisfação pelas
próprias características e pela capacidade adquirida, pela realização de algo
grandioso, um sentimento elevado de dignidade pessoal ou ainda sentimento de
contentamento pelas características ou realização pessoal de outrem.
Quanto ao sentido
negativo, orgulho é definido como soberba, arrogância, ostentação, vaidade, e
este se manifesta quando o orgulho sentido pelos motivos supracitados se torna
exagerado, sendo visto então como um sentimento negativo, pois, este leva a
pessoa a superestimar seus valores acreditando-se ser melhor ou mais importante
do que os outros.
Na bíblia o orgulho
é visto como pecado é algo abominado por Deus, pois leva o homem a ter um ar de
superioridade (Pv. 6:17, 21:4). A pessoa orgulhosa é sábia aos próprios olhos
(PV. 3:7), logo não é aberta ao ensinamento e ao conselho, acha que tem total domínio
sobre a vida, se porta com desdém com as pessoas “inferiores” a ela e compara a
obra que realiza com a de outrem, buscando para si reconhecimento por suas
realizações.
O orgulho nos
impede de ver grande necessidade que temos de Cristo e nos leva a exercer um
excesso de confiança, uma falta de temor tal, que perdemos o medo em relação à
tentação e ao pecado. Não foi sem motivo que Deus ordenou que se exortasse “aos
ricos do presente século” a não serem orgulhosos nem depositarem “a sua
esperança na instabilidade das riquezas”, mas sim que sejam “generosos em dar e
prontos a repartir... a fim de se apoderarem da verdadeira vida” (I Tm. 17-19).
Umbelina Rodrigues